sábado, 30 de julho de 2011

Frases de John Stott - HOMENAGEM MERECIDA!

Uma singela homenagem a John Stott, com uma pequena seleção de algumas de suas frases famosas

"O cristianismo não é primariamente um sistema ético, um sistema de ritual, um sistema social, ou um sistema eclesiástico - ele é uma pessoa, ele é Jesus Cristo, e ser um cristão é conhecer a Jesus, é segui-lo e acreditar nEle."

"Se a cruz não for o centro da nossa religião,a nossa religião não é a de Jesus"

"A fé que aceita Cristo deve ser acompanhada pelo arrependimento que rejeita o pecado"

"Sem amor a personalidade humana se desintegra e morre."

"A fé e o pensamento caminham juntos, e é impossível crer sem pensar."

"Não há maior obstáculo ao conhecimento do que o orgulho, e nenhuma condição mais essencial do que a humildade."


“Testemunho não é sinônimo de autobiografia. Quando estamos realmente testemunhando, não falamos de nós mesmos, mas de Cristo.”

"O amor cristão não é vítima de nossas emoções, mas servo de nossa vontade."

"Amor é mais serviço do que sentimento."

"Se você acha difícil crer em Deus, recomendo-lhe fortemente não começar sua pesquisa com questões filosóficas acerca da existência e da pessoa de Deus, mas com Jesus de Nazaré. Se você ler novamente a história de Jesus e lê-la como um pesquisador honesto e humilde, Jesus é capaz de se revelar a si mesmo e assim fazer com que Deus seja real para você."

”Parece que alguns acham que a principal evidência da presença do Espírito Santo é o barulho”

"Se o sacerdócio de todos os crentes é o primeiro fruto da justificação, a "certeza" é o segundo"

"Quem não entende a palavra "justificado" não entende o cristianismo"

”A conseqüência de nosso verdadeiro conhecimento de Deus não será nos empavonarmos, cheios de orgulho pela sabedoria que temos, mas sim nos submetermos a Ele com plena admiração”

”Onde seriedade e reverência são encontradas em conjunto, a adoração oferecida é bastante agradável a Deus”

"Deus promete guiar-nos não para livrar-nos da responsabilidade de pensar"


Fonte: pregaioevangelho.blogspot.com

sexta-feira, 29 de julho de 2011

65ª Escola Bíblica de Obreiros, Programe-se e Participe!

Guarde estas datas - 18 de Setembro a 03 de outubro



De 18 de setembro a 03 de outubro de 2011, a Assembleia de Deus em São Paulo, Ministério do Belém, unida a CONFRADESP, Convenção Fraternal das ADs em São Paulo estará realizando sua 65ª Escola Bíblica de Obreiros sob a liderança do pastor José Wellington Bezerra da Costa.

A escola bíblica do Belenzinho é considerada a maior do país por receber renomados preletores, ensinadores de todo Brasil e exterior, por atingir em média de 5 a 6 mil inscritos a cada edição e por seu longo período que compreende quinze dias ininterruptos de estudo.

Agende esta data e participe você também deste maravilhoso momento de ensino e meditação nas santas escrituras.



Maiores informações no blog da EBO:


quinta-feira, 28 de julho de 2011

JONH STOTT passou para o Senhor.



Hoje, em Londres, morreu o teólogo anglicano John Stott. A morte aconteceu por complicações de saúde devido à avançada idade. Stott é aquele que foi capelão da rainha e também um dos principais nomes do movimento evangelical junto com Billy Graham. Enquanto Graham teve um papel de evangelista, o inglês Stott teve o papel de teólogo do evangelicalismo moderno.

Stott escreveu dezenas de livros sobre a vida cristã e a pregação do Evangelho. Livros como A Cruz de Cristo (Editora Vida), Cristianismo Equilibrado (CPAD), Eu Creio na Pregação (Editora Vida), I II e III João- Introdução e Comentário (Edições Vida Nova), Ouça o Espírito, Ouça o Mundo (ABU Editora), A Missão Cristã no Mundo Moderno (Editora Ultimato), Entenda a Bíblia (Mundo Cristão) e tantos outros títulos. Não li todos os títulos, mas o que li sempre gostei.

Stott não escapou de posições polêmicas. Ele causou espanto ao defender o aniquilacionismo, ou seja, uma doutrina que prega ser o castigo dos ímpios a aniquilação, a não existência, em detrimento da glória eterna para os justificados pela fé em Cristo. Apesar dessa posição, John Stott foi um anglicano conservador. Não foi um “anglicano reformado” como J. C. Ryle e James Packer, mas era bem mais próximo a eles do que a ala liberal dos anglicanos.

É, certamente, uma grande perda para o Movimento Evangélico.

Abaixo reproduzo três de suas inúmeras pérolas:

  1. A cultura é ambígua porque o homem é ambíguo. O homem é nobre, porque foi feito à imagem de Deus; é ignóbil, porque é decaído e pecador. E sua cultura reflete fielmente esses dois aspectos. [John Stott comenta o Pacto de Lausanne, Visão Mundial, 1975, p 26]
  1. A experiência jamais deve ser o critério da verdade; a verdade tem sempre de ser o critério da experiência. [Batismo e Plenitude do Espírito Santo,Edições Vida Nova, 1975, p 15]

  2. Diálogo não é sinônimo nem substituto para o evangelismo. Diálogo é uma conversa séria na qual somos preparados para escutar e aprender, bem como falar e ensinar. É, portanto, um exercício para nossa integridade. [The Contemporany Christian, Leicester and Downers Grove, 1992, p 111]

    Fonte: Blog Teologia Pentecostal

domingo, 24 de julho de 2011

Igreja Teatro - Pastor Geziel Nunes Gomes.



A Igreja - Teatro.

A sociedade está se surpreendendo de ver o rápido e progressivo surgimento de muitas igrejas-teatro.
São as igrejas dos espetáculos.

As igrejas dos jogos de luzes, clonados fielmente dos piores shows que o diabo oferece para seus fregueses.

Somente um alerta: quando os piores pecadores se sentem muito a vontade na Casa de Deus, é porque ela deixou de ser Casa de Deus, lugar de quebrantamento e contrição.

Não foram necessários muitos anos para se proceder à substituição de palavras do Evangelho por termos da mídia.

O vocabulário profano acaba de decretar a falência do sagrado.
Canta-se alguma coisa que nem fala de Deus e se rotula de adoração.
Cantora agora é estrela.
Homem de Deus é astro.

Pregadores viraram artistas. (Alguns na verdade o são. E, diga-se de passagem, muito bons como artistas).

Evangelho é gospel (viramos todos norte-americanos, para não termos que nos expor ao ridículo de popularizar essa estranha palavra,Evangelho).

O publico que os apóstolos respeitosamente chamavam de varões irmãos, agora tem um novo nome: galera. Exatamente como nos arraiais de Faraó.

Esse é o publico dos autógrafos, das mil-fotos-dos-celulares, dos gritos ensaiados, da ausência mortal de reverencia.

As diferenças entre ontem e hoje estão caindo,como avalanche.
Que pena, o muro de separação está ruindo. Malaquias 3.18 está começando definitivamente a perder o sentido.

Quando se responde ao pregador com assobios, e ele os aceita, é porque esse cidadão foi despojado de toda sua autoridade espiritual.

Quanto tempo durara o espetáculo da Igreja - Teatro?


Mensagem extraída do livro"Para quem gosta de Pérolas"
Pr.Geziel Gomes e Pr.Marcelo Oliveira.

Fonte: http://pbsilas.blogspot.com/

sábado, 2 de julho de 2011

O Declínio da Pregação Contemporânea - John MacArhtur

Você já percebeu como diversos comerciais de televisão não falam especificamente sobre os produtos que anunciam? Um anúncio de jeans apresenta um comovente drama a respeito da infelicidade dos adolescentes, mas não se refere ao jeans. Um comercial de perfumes mostra uma coletânea de imagens sensuais sem qualquer referência ao produto anunciado. As propagandas de cerveja são algumas das mais criativas da televisão, mas falam muito pouco sobre a própria cerveja.

Esses comerciais são produzidos com o objetivo de entreter, criar disposição e apelar às nossas emoções, mas não para transmitir informações. Com freqüência, eles são os mais eficientes, visto serem os que fazem melhor proveito da televisão. São produtos naturais de um veículo de comunicação que promove uma visão surrealista do mundo.

A televisão mescla sutilmente a vida real com a ilusão. A verdade é irrelevante. O que realmente importa é se estamos sendo entretidos. A essência não significa nada; o estilo de vida é o que mais interessa. Nas palavras de Marshall McLuhan, o instrumento é a mensagem.


Amusing Ouselves to Death (Divertindo-nos até à morte) é um livro perceptivo mas inquietante escrito por Neil Postman, professor da Universidade de Nova Iorque. Ele argumenta que a televisão nos tem mutilado a capacidade de pensar e reduzido nossa aptidão para a verdadeira comunicação.

Postman assegura que, ao invés de nos tornar a mais informada e erudita de todas as gerações da História, a televisão tem inundado nossas mentes com informações irrelevantes, sem significado. Ela nos tem condicionado apenas ao entretenimento, tornando obsoletas outras formas de interação humana.

Postman ressalta que até os noticiários são uma apresentação teatral. Jornalistas simpáticos relatam calmamente breves notícias sobre guerras, assassinatos, crimes e desastres naturais. Essas histórias catastróficas são intercaladas por comerciais que banalizam suas informações, isolando-as de seu contexto. Em seu livro, Postman registra um noticiário em que um almirante declarou que uma guerra nuclear mundial seria inevitável. No próximo segmento da programação, houve um comercial do Rei dos Hamburgers. Não se espera que nossa reação seja racional. Nas palavras de Postman, “os espectadores não reagirão com um senso da realidade, assim como a audiência no teatro não sairá correndo para casa, porque alguém no palco disse que um assassino estava solto na vizinhança”.

A televisão não pode exigir uma resposta sensata. As pessoas ligam-na para se divertir, não para serem desafiadas a pensar. Se um programa exige que pensemos ou demanda muito de nossas faculdades intelectuais, ninguém o assiste.

A televisão tem diminuído o alcance de nossa atenção. Por exemplo, alguma pessoa de nossa sociedade ficaria de pé, entre uma sufocante multidão, durante sete horas para ouvir os debates dos candidatos a presidente da República? Sinceramente, é muito difícil imaginar que nossos antepassados possuíam esse tipo de paciência. Temos permitido a televisão nos fazer pensar que sabemos mais agora, enquanto na verdade estamos perdendo nossa tolerância na área de pensar e aprender.

Sem dúvida, a mensagem mais vigorosa do livro de Postman está em um capítulo sobre religião. Esse homem não-crente escreve com profundo discernimento a respeito do declínio da pregação. Ele contrasta a pregação contemporânea com o ministério de homens como Jonathan Edwards, George Whitefield e outros. Estes homens contavam com um profundo conteúdo, lógica e conhecimento das Escrituras. Em contraste, a pregação de nossos dias é superficial, com ênfase no estilo e nas emoções. Na definição moderna, a “boa” pregação tem de ser, antes de tudo, breve e estimulante. Consiste em entretenimento, não em ensino, repreensão, correção ou educação na justiça (2 Tm 3.16).

O modelo da pregação moderna é o evangelista esperto que exagera as emoções, traz consigo um microfone, enquanto anda pomposamente ao redor do púlpito, levando os ouvintes a baterem palmas, movimentarem-se e fazerem aclamações em voz bem alta, ao tempo em que ele os incita a um frenesi. Não existe alimento espiritual na mensagem, mas quem se importa, visto que a resposta é entusiástica?

É lógico que a pregação em muitas das igrejas conservadoras não se realiza de maneira tão exagerada assim. Mas, infelizmente, até algumas das melhores pregações de nossos dias contêm mais entretenimento do que ensino. Muitas igrejas têm um sermão característico de meia hora, repleto de histórias engraçadas e pouco ensino.

Na verdade, muitos pregadores consideram o ensino de doutrinas como algo indesejável e sem utilidade prática. Uma grande revista evangélica recentemente publicou um artigo escrito por um famoso pregador carismático. Ele utilizou uma página inteira para falar sobre a futilidade tanto de pregar quanto de ouvir sermões que vão além de mero entretenimento. Qual foi a sua conclusão? As pessoas não recordam aquilo que você pregou; por isso, a maior parte da pregação é perda de tempo. “Procurarei fazer melhor no próximo ano”, ele escreveu, “isto significa desperdiçar menos tempo ouvindo sermões demorados e gastando mais tempo preparando sermões curtos. As pessoas, eu descobri, perdoarão uma teologia pobre, se o culto matinal terminar antes do meio-dia”.

Isto resume com perfeição a atitude que predomina na igreja moderna. Existe uma semelhança entre esse tipo de pregação e os comerciais de jeans, perfume e cerveja na televisão. Assim como os comerciais, a pregação moderna tem o objetivo de criar uma disposição íntima, evocar uma resposta emocional e entreter, mas não o de comunicar necessariamente algo da essência das Escrituras. Esse tipo de pregação é uma completa acomodação a uma sociedade educada pela televisão. Segue o que é agradável, porém revela pouca preocupação com a verdade. Não é o tipo de pregação ordenada nas Escrituras. Temos de pregar a Palavra (2 Tm 4.2); falar “o que convém à sã doutrina” (Tt 2.1); ensinar e recomendar “o ensino segundo a piedade” (1 Tm 6.3). É impossível fazer estas coisas se nosso alvo é entreter as pessoas.

O futuro da pregação expositiva é incerto. O que um pastor sincero tem de fazer para alcançar pessoas que se mostram indispostas e incapazes de ouvir com atenção e raciocínio exposições da verdade divina? Este é o grande desafio para os líderes da igreja contemporânea. Não devemos nos render à pressão para sermos superficiais. Temos de encontrar maneiras de fazer conhecida a Palavra de Deus a uma geração que não apenas recusa-se a ouvir, mas também não sabe como ouvir.



Fonte: perolasdoevangelho.blogspot.com/